Estou algo ansiosa, nem sei bem dizer porquê. É um aperto fininho que sinto no meio do peito, um adejar que lá está sempre, que alastra ao cérebro, que mistura todos os outros pensamentos, que baralha emoções, que me deixa num misto de desconforto e irrequietude.
E deu-me vontade de escrever, de vir martelar teclas, de escrever ao som de Marlango, de tentar por uma ordem nesta desordem.
Apetece-me sair, apetece-me ficar. Apetece-me falar, apetece-me calar. Quero ver, mas também quero estar de olhos fechados.
Quero que esta moínha da alma desapareça, mas sei também que é ela que me faz desejar mais, que me faz andar para a frente; quando se torna forte, algo surge que me faz dar mais um passo, me dá algo de novo...positivo ou negativo.
Não quero falar do que não gosto em mim, mas também não quero explorar o que aprecio.
Quero viver. Quero sentir, quero saborear o bom e o mau. Quero sair de mim, quero reencontrar-me. Quero um dia conhecer-me. Dia após dia, o tempo escorre por mim, envelhece a minha vida, torna a minha sombra maior. Aumenta também o alcance do meu olhar, torna diferente a minha capacidade de sentir, olho com mil olhos, ouço com mais intensidade, toco com mais sensibilidade. Quase adulta, ainda miúda. Quererei passar deste limbo? Quererei perder esta visão dupla? Ganharei ou perderei se tal acontecer? Estou a gostar de crescer, não sei dizer se bem ou se mal. Será possível dizê-lo alguma vez?! Mas estou a gostar que os anos passem por mim, e quero mais uma vez ver chegar aquela data do calendário que faz mudar o meu número de apresentação. Eu, 25 anos; eu, 26 anos... Olho para estes números, ouço-os ditos pela minha voz, uma e outra vez, um e outro dia. Às vezes são-me enormes, outras vezes penso que estou a olhá-los de cima, e eles bem pequenos, bem inocentes... confortáveis? ainda não... ainda anseio muito, ainda duvido muito. Mas gosto-me, irremediavelmente imperfeita, apenas uma projecção esbatida do que poderia ser ou talvez não... talvez as pretensões é que são demasiadas.
Ainda martelo as teclas, as palavras não páram de querer sair, nem imagino o sentido terão ou desvario que são. Mas creio ser mais pequeno o nó frio dentro de mim...ah! maravilhosa, fantástica, abençoada escrita.... por agora páro...mas há, mais, oh, há tanto mais!
8 comentários:
Escrever alivia-nos por dentro. E tu escreves lindamente.
...faço minhas as palavras do mfc... :)
um encanto quando deixas sair as palavras e lhes dás um toque sofisticado e harmonioso.
gostei muito
parabens e beijinho
Sem ser eu a escrever,consegues descrever como me sinto. Depois de ler a segunda vez, começo a pensar que o problema reside no verbo querer, (queremos tudo... será? )entendes-me?não sei. Beijocas e Bom fim de semana
Fico contente que tenhas ficado melhor. Foi um corropio de palavras á «solta» mas no fim surgiu um bom texto.
Beijinhos e um bom fim de semana :)
É sempre bom escrever... ajuda a libertar a alma...
:)
Bjs e força colega!
O Turista - http://www.turistar.blogspot.com/
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